No fim do entardecer premeditado
Existe ainda um misto de cores alvorecentes.
Junto com o vento imaculado
Jaz o nutante sol dos poentes.
Na verdade do horizonte oscilado
Dormem todos os refúgios pagãos.
Cambaleante como o rio inavegado
sofre aquele que dá de cara com os sete chãos.
Certo de que não há mais nada
Cega-se o que vive em constante niilismo
Por mais que a estrela demore a ser gerada
resta-nos, ao menos, um pouco de otimismo
e um brinde ao caos!
quarta-feira, 9 de julho de 2008
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Frascos
Restam faíscas de lembrança
Dançando entre a chuva e o véu
Onde um outrora brilhante céu
Agora chora sua crua desesperança.
Então vivem no marasmo
Querubins que choram um amor esquecido.
Adejam diante do sentimento adormecido
Recobertos por um sôfrego espasmo.
E eu encontro-me inerte e desvairada
Andando com gatos enxotados
Tropeçando nos meus versos vomitados
Sem ser nada se não uma alma desencorajada.
Dançando entre a chuva e o véu
Onde um outrora brilhante céu
Agora chora sua crua desesperança.
Então vivem no marasmo
Querubins que choram um amor esquecido.
Adejam diante do sentimento adormecido
Recobertos por um sôfrego espasmo.
E eu encontro-me inerte e desvairada
Andando com gatos enxotados
Tropeçando nos meus versos vomitados
Sem ser nada se não uma alma desencorajada.
29-05-08
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