quarta-feira, 2 de julho de 2008

Frascos

Restam faíscas de lembrança
Dançando entre a chuva e o véu
Onde um outrora brilhante céu
Agora chora sua crua desesperança.

Então vivem no marasmo
Querubins que choram um amor esquecido.
Adejam diante do sentimento adormecido
Recobertos por um sôfrego espasmo.

E eu encontro-me inerte e desvairada
Andando com gatos enxotados
Tropeçando nos meus versos vomitados
Sem ser nada se não uma alma desencorajada.


29-05-08

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