Ultra romantismo nada poético.
Restos de sorte num pedaço de céu.
Semblantes desnorteados,
salpicados com olhos de cético.
Passos rápidos e equivocados
- uns tortos, pouco mortos -
Pisam nas poças de água amanhecida
que refletem nuvens e rostos amarelados.
Barulho e combustível.
Chamas escondidas pelo suor.
Bocas brandas, entreabertas.
Sonho riscado e inaudível.
Há segredos e lágrimas, por fim.
Gnomos Roxos. Esperança Verde.
Há um pouco de muito nas ruas entregues.
Há muito de pouco em mim.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Metamorfose Lunar
Meu Apolo entra em conflito com meu Dionísio com frequência*;
e depois se amam loucamente.
A loucura requer paciência
em seu contraste permanente.
O prazer nocivo oscila
entre poder e razão.
Quando nossa alma vacila
encontramos alguns sins; e um não.
Recobertos por espasmos alarmantes,
sonhamos sonhos pouco reais.
E não me importa o quanto cantes
Meus prazeres, hoje, valem mais.
E sobre a segunda lua
Reclamo meus sentimentos febris.
E aquela que, outrora, fora tua
Agora tem olhos de Anis.
*Apolo é o nosso Deus interior e Dionísio é o Deus exterior.
e depois se amam loucamente.
A loucura requer paciência
em seu contraste permanente.
O prazer nocivo oscila
entre poder e razão.
Quando nossa alma vacila
encontramos alguns sins; e um não.
Recobertos por espasmos alarmantes,
sonhamos sonhos pouco reais.
E não me importa o quanto cantes
Meus prazeres, hoje, valem mais.
E sobre a segunda lua
Reclamo meus sentimentos febris.
E aquela que, outrora, fora tua
Agora tem olhos de Anis.
*Apolo é o nosso Deus interior e Dionísio é o Deus exterior.
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