Ultra romantismo nada poético.
Restos de sorte num pedaço de céu.
Semblantes desnorteados,
salpicados com olhos de cético.
Passos rápidos e equivocados
- uns tortos, pouco mortos -
Pisam nas poças de água amanhecida
que refletem nuvens e rostos amarelados.
Barulho e combustível.
Chamas escondidas pelo suor.
Bocas brandas, entreabertas.
Sonho riscado e inaudível.
Há segredos e lágrimas, por fim.
Gnomos Roxos. Esperança Verde.
Há um pouco de muito nas ruas entregues.
Há muito de pouco em mim.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
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