Meu Apolo entra em conflito com meu Dionísio com frequência*;
e depois se amam loucamente.
A loucura requer paciência
em seu contraste permanente.
O prazer nocivo oscila
entre poder e razão.
Quando nossa alma vacila
encontramos alguns sins; e um não.
Recobertos por espasmos alarmantes,
sonhamos sonhos pouco reais.
E não me importa o quanto cantes
Meus prazeres, hoje, valem mais.
E sobre a segunda lua
Reclamo meus sentimentos febris.
E aquela que, outrora, fora tua
Agora tem olhos de Anis.
*Apolo é o nosso Deus interior e Dionísio é o Deus exterior.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
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