domingo, 21 de dezembro de 2008

Sopros

Àqueles que fazem de si
homens pobres por acaso
Digo que vim, vi e venci
E que sigo por simples descaso
Diante de todos os medos escondidos
Entre sonhos, céus e esquecidos.

Há aqueles outros, porém,
que gritam verdades absolutas
E trazem consigo também
Vitórias de tardias lutas.
Nesses deve-se sim acreditar
Porque deles provêm sopros que fazem continuar

E perante todos os sete céus
E em cima de todos os onze infernos passados
Devemos rasgar os véus
E seguir num compasso ritmado
Um blues que de leve avança
Junto com toda alma que dança...

24-10-08

Um comentário:

Anônimo disse...

the answer my friend
is blowin' in the wind.