"Dos teus seios acídulos, amargos,
Fluem capros aromas e os tetargos,
Os ópios de um luar tuberculoso..."
Cruz e Souza
Torpor no olhar indômitoFluem capros aromas e os tetargos,
Os ópios de um luar tuberculoso..."
Cruz e Souza
Umidas maçãs num rosto pálido
Garras misturadas com vômitos
Toque nada superficial, todo cálido.
Ferido Coração disforme
Devaneio louco e lento
Pouco sonho num colo enorme
Sangue solto espalhado pelo vento
Ideia concreta na sombria avareza
Menor sofreguidão que destreza
E olhos de águia ao norte
Mania de solidão complacente
Se enrola como doida serpente
E os seus homens entrega à morte.
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