É entardecer num quase agora.
Manhã e corações despertos.
A raiva e ansiedade tomando a hora,
Quimera absoluta diante de sentidos repletos.
Nas mãos eu trago duas cores.
Sigo o Samsara na direção contrária
Vivi e carrego no peito poucos amores
E na boca uma língua que já morta é imaginária.
Então almas dançam ainda enormes,
Num jardim de cores disformes
Diante do arco-íris ácido.
O céu amarelo abraça nuvens minguantes
Ele me extingue quaisquer desejos falantes
E o único que me liberta é o garoto plácido.
quarta-feira, 18 de março de 2009
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