Já vai longe e ausente
Uma primavera sem lembrança
E um verão que fora quente
Agora lamenta-se em memórias de criança.
E junto deles vão embora os outonos
Repletos de girassóis sem donos.
É como se fosse amor louco
Isso que arde em espasmo que apetece
Dentro do meu peito que não é pouco
de emoção que mata e aquece
e que traz com ela auroras de outonos
coloridas com girassóis que não têm donos.
Então, num inverno eterno
Jaz meu coração vencido,
que não tem mais sentimento terno
E, por culpa do veneno, está adormecido.
E ele não irá acordar até que chegue o outono
Trazendo os girassóis e seu verdadeiro dono.
domingo, 29 de junho de 2008
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